terça-feira, 8 de julho de 2014

"VERDE E AMARELO" - É Brasil, É Brasuca!

Foto: Arquivo Blog RCB

Olá Súditos!

Estamos de volta! Hoje, depois do excelente anúncio do lançamento de "Ese Tipo Soy Yo", o novo EP de Roberto Carlos, iremos voltar ao clima de copa do mundo. A "Copa Das Copas", como já está sendo conhecido o torneio de futebol mundial de 2014 está sendo realizado no Brasil, e acelerando corações em todo o mundo.

Nosso Blog, claro, não poderia ficar de fora. Assim que a Copa 2014 começou, publicamos, aqui, a matéria "Roberto Carlos E A Copa do Mundo", na qual discorremos um pouco sobre as relações do Rei com todas os torneios mundiais. Onde ele estava, como torceu... Quais copas foram marcadas por canções e participações dele, e quais marcaram sua vida e carreira. Mas hoje chegou a hora de falar sobre um pequeno detalhe, que é muito grande para esquecer.

Decidimos fazer uma matéria à parte sobre a canção "Verde E Amarelo". A música, além de um forte apelo ufanista e a forte declaração de amor a um país, traz, consigo, aspectos históricos e culturais importantes sobre o Brasil da década de 1980. Tudo sobre o nascimento da música, sua composição, execução em rádios, vendagens, regravações, repercussão... Tudo o que você imaginar sobre a canção "Verde e Amarelo". Este é o tema da nossa matéria de hoje.

Optamos por publicar esta matéria durante a Copa do Mundo. A primeira matéria foi publicada no dia da abertura do torneio. Esta foi estrategicamente datada para uma ocasião fortíssima emocionalmente. Os torcedores brasileiros nunca se sentiram tão unidos, e o sentimento de amor ao país e à seleção está hoje bem mais forte que no início da Copa. A situação é bem diferente da que encontramos quando publicamos a primeira matéria. (Foto: Roberto Carlos assiste a depoimento de Neymar Jr. durante homenagem no Domingão do Faustão)

Após uma dramática vitória por pênaltis sobre o Chile, nas oitavas de final, o time tornou-se ainda mais querido e ainda mais unido. E todos altamente envolvidos com a seleção quando, de repente, e, infelizmente, um dos jogadores de maior destaque, Neymar Jr, sofreu uma fratura do processo espinhoso da terceira vértebra lombar. O acidente, que aconteceu após uma suspeita movimentação do jogador colombiano Zuñiga, durante um jogo das quartas de final, tirou o craque de todos os jogos restantes da copa, e comoveu milhões de brasileiros.

O momento é dramático. E é neste momento que decidimos publicar esta matéria. Para que seja bem mais forte aquele nosso grito "VEEEERDE E AMARELO"! Boa leitura!
O ano era 1984. O regime militar, que tomava conta do Brasil havia 20 anos, perdia mais força a cada dia. Os presidentes militares, que eram conhecidos por sua intransigência e repressão, mas também por intensos progressos econômicos, tornavam o povo brasileiro cada vez mais descontente. A censura às artes, perseguições políticas e repressões à imprensa eram fortes armas ditatoriais, que descontentavam a população cada vez mais, acarretando forte pressão popular pela abertura política durante a década de 70.

Em 1984, iniciou-se, no Brasil, nesse contexto, o movimento "Diretas Já". O povo brasileiro ia às ruas e lutava pelo direito de poder escolher seus próprios representantes. Seu próprio presidente. Milhões de pessoas comuns, civis, intelectuais, artistas, cantores, compositores... Milhões! O Brasil se uniu em um dos maiores movimentos da história recente. Mas onde estava Roberto Carlos nisso tudo?

Como se sabe bem, Roberto Carlos não se mete em política. Como ele mesmo teve que dizer várias vezes, a vários entrevistadores diferentes, ele não entende de política, e, justamente por isso, prefere não sair falando por aí sobre o tema. De acordo com Roberto, qualquer coisa que ele venha a dizer pode influenciar alguém, e ele não se considera um conhecedor profundo do tema que tenha autoridade para influenciar as pessoas sobre política. Por isso, ele prefere ficar na dele.

Entretanto, naquele ano, Roberto chegou a se pronunciar sobre o Movimento Diretas Já!, declarando-se favorável a ele. Foi a deixa para que o perguntassem: "Se você não fala de política, porque está aqui declarando-se favorável a este movimento?". Roberto foi enfático, ao dizer que aquilo já não era mais uma questão de política, mas uma questão de lógica. Não havia lógica no fato de os brasileiros não escolherem seu próprio presidente. E, por isso, declarou-se favorável.

Acontece que, em 1985, por mais que a esperada eleição direta não tenha acontecido, pela primeira vez o Colégio Eleitoral elegeu um não-militar para o cargo de presidente: Tancredo Neves. A força do povo das ruas, o sentimento de amor à pátria, e a esperança de dias melhores chegou à presidência. A união do povo mostrou sua força, e isso comoveu todos os que estiveram envolvidos ou não naquilo tudo. E, claro, comoveu também o Rei daquele país: Roberto Carlos.

"Eu estava sentado ao piano e acho que de repente embarquei nesse sentimento nacionalista que tomou conta dos brasileiros na época. Foi algo inconsciente, as palavras foram surgindo. Desenvolvi a letra pensando nas coisas que lembram aos brasileiros as palavras verde e amarelo. Imediatamente gostei da ideia porque os americanos, por exemplo, vivem fazendo músicas ufanistas ou que contam detalhes da vida americana." declarou, na época, um Roberto Carlos engajado e emocionado com aquilo tudo. E daí surgiu a canção "Verde e Amarelo", parceria do Rei com o tremendão Erasmo Carlos. Conheça a letra de Verde e Amarelo.


Verde e Amarelo
Roberto Carlos - Erasmo Carlos 1985
Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)
Boto fé, não me iludo
Nessa estrada ponho o pé, vou com tudo
Terra firme, livre, tudo o que eu quis do meu país
Onde eu vou vejo a raça
Forte no sorriso da massa
A força desse grito que diz:"É meu país"
Verde e amarelo (coro)
Sou daqui, sei da garra
De quem encara o peso da barra
Vestindo essa camisa feliz do meu país
Tudo bom, tudo belo
Tudo azul e branco, verde e amarelo
Toda a natureza condiz com o meu país
Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)
Só quem leva no peito esse amor, esse jeito
Sabe bem o que é ser brasileiro
Sabe o que é:
Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)
Bom no pé, deita e rola
Ele é mesmo bom de samba e de bola
Que beleza de mulher que se vê no meu país
É Brasil, é brasuca
Esse cara bom de papo e de cuca
Tiro o meu chapéu, peço bis pro meu país
Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)Verde e amarelo (coro)
Boto fé, não me iludo
Nessa estrada ponho o pé, vou com tudo
Terra firme, tudo o que eu quis é o meu país
É Brasil, é brasuca
Esse cara bom de papo e de cuca
Tiro o meu chapéu, peço bis pro meu país
Verde e amarelo, verde e amarelo (coro)Verde e amarelo (coro)
É a camisa que eu visto
Verde e amarelo (coro)
Azul e branco também
Verde e amarelo (coro)
É Brasil, é brasuca
Verde e amarelo (coro)
Boto fé, não me iludo
Nessa estrada ponho pé, vou com tudo
Lançada em um compacto no dia 21 de novembro de 1985, a música teve 3577 execuções em rádio em todo o país somente no dia do lançamento. Para se ter uma ideia da grandiosidade desse número, as dez músicas do LP de 1983, somadas, alcançaram 5.981 execuções no dia em que foram lançadas. Verde e Amarelo tocou, primeiro, na Rádio Globo. E alavancou o disco de 1985, que já saiu com 1,3 milhão de cópias vendidas, e depois ultrapassou a marca dos 2 milhões.

A canção representou um importante momento para Roberto Carlos. Uma crítica publicada em dezembro de 1985 sobre o disco que trazia "Verde e Amarelo" afirmava:
O verde e o amarelo serão as cores do verão e, se possível, de todo o ano que vem — caso o Brasil se dê bem na Copa do Mundo, Quem dita a moda é Roberto Carlos, 43 anos, com a autoridade de quem já atravessou duas décadas e meia como o rei absoluto da música popular brasileira.
E continuava.
A mais profunda reviravolta por que passou Roberto Carlos pôde ser detectada no ano passado: o Rei deixou de lado seu silêncio político e foi manchete dos jornais ao se declarar a favor das eleições diretas para presidente. Todos esses momentos e alterações estão presentes no novo trabalho. Tanto assim que o Rei aposta em seu país, veste camisa 10 e abre o disco com o hino Verde e Amarelo, que acaba em batucada, feita sob medida para arrebatar os corações dos brasileiros e fazer a galera gritar gol.
É importante observar que a canção ufanista de Roberto Carlos não fez parte da onda de canções ufanistas do estilo "País Tropical" ou "Eu Te Amo, Meu Brasil". A canção fez parte do contexto de abertura política. Frisando bem o bom papo do "brasuca", a bela mulher e o quanto o povo é bom de bola, a música marcou profundamente a copa do mundo do ano seguinte, 1986.

Em 1986, o torneio de futebol mais importante do mundo aconteceria no México. O país, além de já estar sendo levado por uma canção de sucesso de Roberto Carlos, via na música a autoafirmação do amor pela pátria e pelo país, comum em épocas de copa do mundo (uma pena que somente nessas épocas rs). A associação do grito do refrão da música às comemorações por gols era quase automática.

"Acho que o público festeja comigo essa alegria da música, esse momento de euforia e de maior união do povo brasileiro. Além disso, a música tem um refrão forte, parecido, por exemplo, com o refrão que as torcidas de futebol cantam nos estádios", declarou Roberto quando questionado sobre o sucesso da música durante a Copa. Sucesso que chegou aos ouvidos de cíticos, músicos, escritores e de todo o povo. Caetano Veloso, por exemplo, declarou: "Quando eu soube que ele tinha gravado uma canção chamada Verde e amarelo, com aquele negócio de Brazuca, eu pensei: Ai, meu Deus, acho que vou ficar irritado. Mas não me senti mal ao ouvir Verde e amarelo. Ouvi ali alguma coisa que vem assim de uma esperança verdadeira, de alguma coisa sincera, não me parece uma coisa resvalada, que saiu do lance. Não me parece mera demagogia, embora a demagogia seja parte integrante, importante da composição."

Em 1986, Roberto, que estava com o show "Emoções", fez pequenas alterações no repertório, e apresentou o novo espetáculo "Verde E Amarelo". O show foi apresentado apenas em grandes ginásios, como o Ibirapuera, em SP, e o Maracanãzinho, no RJ. Embora mantivesse a mesma estrutura do "Emoções", eram shows com conteúdo e repertórios diferentes, de acordo com o lançamento do disco anual.

A canção "Verde e Amarelo" era sempre lembrada em ocasiões em que Roberto lembrava o amor ao país. Em 1986, a vitória não veio. Mas em 1994, após um jejum de 24 anos, a seleção canarinho conseguiu novamente sagrar-se campeã. E no programa Criança Esperança daquele ano, o Rei Roberto Carlos esteve no mesmo palco dos tetracampeões, e, com eles, entoou a canção, enquanto parabenizava e agradecia aos jogadores por toda a alegria que eles deram a todos os brasileiros.

Como era costume naquela época, em janeiro do ano seguinte, Roberto Carlos lançava o disco de natal em espanhol. E não foi diferente naquele 1985. Em janeiro de 1986 o disco versionado foi lançado para todo o mercado hispânico. E a versão "Verde Y Amarillo" fez um grande sucesso, além de ter mudanças marcantes na letra, voltando-a para os estrangeiros, como quando diz "Como eu, companheiro, em sua terra não me sinto estrangeiro, quero que você se sinta feliz no meu país." Você pode ver a letra e conhecer essa versão em espanhol clicando no Play.

"Verde, amarelo"
"Verde, amarelo"
Quiero hablar simplemente
De las cosas de mi tierra y mi gente
Alma sonriente y feliz de mi país

Donde voy veo en ellos
La fuerza y la sonrisa del pueblo
Tierra firme donde nací es mi país
'Verde, amarelo' 

Su verdad, su bandera
Las llevo siempre por donde quiera
Cielo limpio buena raiz es mi país

Es Brasil y es sencillo
Azul y blanco, verde, amarillo
La naturaleza es así en mi país
'Verde, amarelo'
'Verde, amarelo'

Sólo aquel que el pecho
Siente lo que siento
Puede bien comprender todo eso
Sabe lo que es
'Verde, amarelo'
'Verde, amarelo
'Verde, amarelo'

'Verde, amarelo'
Corazón futbolero
Alegría, samba y cuerpo moreno
La belleza en la mujer que se ve en mi país

Como yo compañero
Que en tu tierra no me siento extranjero
Quiero que te sientas feliz en mi país
'Verde, amarelo' 'Verde, amarelo' 'Verde, amarelo' 

 Quiero hablar simplemente
De las cosas de mi tierra y mi gente
Alma sonriente y feliz de mi país
Como yo compañero
Que en tu tierra no me siento extranjero
Quiero que te sientas feliz en mi país.

'Verde, amarelo' 'Verde, amarelo' 'Verde, amarelo'
Es la camisa que visto 'Verde, amarelo'
Azul y blanco también 'Verde, amarelo'
É Brasil é brazuca 'Verde, amarelo' 'Verde, amarelo'
Quiero hablar simplemente
'Verde, amarelo'
De las cosas de mi tierra y mi gente
'Verde, amarelo' Es la camisa que visto



A canção também foi versionada para o holandês. A banda Vof de Kunst traduziu para o holandês, resultando na canção "Een Kopje Koofie". Com modificações profundas na letra, que traz o título "Um Copo De Café", os músicos tiveram um grande sucesso. E motivados por esse sucesso, fizeram, ainda, uma versão em inglês, intitulada "One Cup Of Coffee". Você pode conferir essa versão no vídeo abaixo.

E é com esse grito de "VERDE E AMARELO" que encerramos esta matéria.
Com as mais profundas sensações e pensamentos positivos para a seleção. Para que, mesmo sem Neymar e Thiago Silva, eles consigam passar da Alemanha, chegar à final, e conquistarem o hexacampeonato, trazendo alegria a todos os brasileiros!

VAI BRASIL!

"Bom no pé, deita e rola... Ele é mesmo bom de samba e de bola..."

Que o TOC vá pro inferno
IstoÉ Independente - 08/07/2014 às 21:54
Postado por Ana Luiza Machado no BlogRCB - 08/07/2014 às 22:10



Já tem data marcada para Roberto Carlos quebrar o jejum de quase 30 anos e voltar a cantar “Quero que Vá Tudo Pro Inferno”, sucesso que em 1965 o coroou como Rei. Será em 2015, no show “Roberto Carlos Rock Symphony”, em que cantará com nomes do rock nacional. “A ideia é que, no fim do show, Roberto e os convidados cantem a música”, diz o empresário Dody Sirena. Seu filho, Dudu Braga, é um dos maiores incentivadores. “Voltar a cantá-la é o jeito de meu pai mostrar que mandou o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) para o inferno.” 



Roberto Carlos fará show com repertório só de rock
O GLOBO - 17/07/2014 às 08:15
Postado por Ana Luiza Machado no BlogRCB - 17/07/2014 às 23:55


Foto: Arquivo BlogRCB


Roberto Carlos roqueiro



Roberto Carlos vai fazer um show diferente no ano que vem. “Roberto Carlos Rock Symphony” terá vários convidados especiais e, como o nome indica, somente rock no repertório. Entre as músicas da fase mais roqueira de Roberto que serão tocadas estão “É proibido fumar”, “Eu sou terrível”, “Splish, splash”, “Parei na contramão” e “Lobo mau”. Ainda não foi definido onde será a apresentação, que a princípio acontecerá em julho.



Aquela música



Roberto deve encerrar o show com “Quero que vá tudo pro inferno”, música que saiu de seu repertório há anos, por causa dessa palavra maligna que ele não fala de jeito nenhum. Cantá-la seria a prova de que o tratamento que tem feito contra o TOC está fazendo efeito.

Aliás e a propósito

Fez efeito ma non troppo. O show em Las Vegas, programado para 2013 passou para este ano porque ele encrencou com o 13. A apresentação será daqui a dois meses.



Roberto Carlos realiza sua maior turnê internacional
Portal Sucesso - 17/07/2014
Postado por Ana Luiza Machado no BlogRCB - 19/07/2014 às 14:50



Entre 26 de julho e 4 de outubro, Roberto Carlos realizará a maior turnê internacional de sua carreira. O cantor se apresentará em 19 datas por cidades dos Estados Unidos, México, Equador e Canadá. Nesse período, ele ficará baseado em Miami, onde mantém um apartamento. Na turnê, Roberto pela primeira se apresentará em Las Vegas – no MGM Arena, em 6 de setembro. Essa apresentação pode se transformar em especial de fim de ano da Globo. No set list dos shows, o Rei apresentará músicas em português e castelhano e, no caso de Las Vegas, italiano e inglês também. O intuito é agradar o variado público, que mistura a comunidade brasileira e fãs locais.
No México, a tour será organizada pela empresa Showtime. Nos Estados Unidos e Canadá, os promotores serão AEG, Live Nation, MGM, Cardenas, Globo Internacional e Sony Music. Segundo Dody Sirena, manager do cantor, além da tour no exterior, há a possibilidade de o Rei lançar neste ano um álbum de inéditas. “Temos muitos projetos na fila. Até hoje não tivemos oportunidade de lançar o disco do show de 50 anos de carreira, realizado no Maracanã. Também há a proposta de um disco com canções em italiano. E ainda temos um grande show a realizar, o RC Rock Symphony, um encontro de Roberto com artistas de pop rock nacional. Novos produtos estão para surgir, é só uma questão de tempo”, anuncia ele, que explica outros detalhes dos novos projetos de Roberto Carlos na entrevista a seguir.
SUCESSO! – Quando surgiu a ideia dessa turnê?
Dody Sirena – Em 2008 retomamos o projeto de realizar turnês internacionais, que passaram a acontecer a cada dois anos e tem sido uma experiência muito interessante. Além dos tradicionais fãs do RC, estamos conquistando um público novo e esta será a primeira vez que Roberto não voltará ao Brasil durante a turnê, pois terá como base seu apartamento em Miami. Ficaremos mais de dois meses na estrada. Retornaremos dia 10 de outubro. Em Las Vegas, onde faremos o grande show na Arena MGM em 6 de setembro, ele ficará uma semana.
O que esse show de Las Vegas representa para o artista?
Las Vegas é um palco emblemático, pois já sediou shows de grandes nomes do show business mundial. Nosso objetivo é que dois mil brasileiros se desloquem para a capital do entretenimento nesta semana, entre esportistas, turistas e admiradores do Roberto. Será apenas uma apresentação, muito especial.
É verdade que o show em Las Vegas será transformado em especial pela Rede Globo?
Há um estudo na Globo para transformá-lo em especial de Natal a ser exibido no dia 25 dezembro, mas ainda não temos nada fechado.
Nesses shows internacionais, o repertório é modificado? O cantor interpreta sucessos em outros idiomas?
Estes shows na turnê latina tem músicas em espanhol e português. Se o show de Las Vegas se transformar em especial para a TV, serão acrescidas intepretações também em inglês e italiano, para atender a um público ainda mais diversificado.
A estrutura para esses shows é tão grande quanto a das apresentações nacionais?
Nossos shows tem o mesmo tamanho em qualquer lugar do mundo. Viajamos com mais de 40 profissionais – e temos parceiros de produção tanto no Brasil como no exterior. No caso da turnê latina, temos uma equipe americana gerenciada pelo booking agent Jorge Pinos e produção de Michael Gutierres, de Los Angeles. A capacidade dos locais varia de 5 mil assentos (em teatros) até 20 mil (em arenas).
Vocês pretendem registrar em vídeo essa tour internacional?
Todos os shows são gravados pela nossa equipe. Temos um grande registro das turnês. Sabemos que em Nova York será uma emoção extra retornar ao Radio City, onde, em 2010, após o show, Roberto recebeu a notícia da morte de sua mãe, Lady Laura. Talvez em Las Vegas também seja registrado alguma coisa especial.
No ano passado, o cantor lançou um disco de remixes que obteve muito êxito. Haverá um novo volume desse trabalho?
O remix atendeu plenamente a nossa expectativa e temos muitos projetos ainda a serem lançados nessa linha.
Há anos que o Rei não lança um disco de inéditas. Existe essa possibilidade no curto prazo?
Sim. Mas temos muitos outros projetos na fila. Até hoje não tivemos oportunidade de lançar o disco do show de 50 anos de carreira, realizado no Maracanã. Há a proposta de um disco com canções em italiano. E ainda temos um grande show a realizar, o RC Rock Symphony, que é um encontro de Roberto com artistas de pop rock nacional. Novos produtos estão para surgir, é só uma questão de tempo.
Com a liberação da publicação de biografias, acredita que sairão vários livros sobre a vida de Roberto?
Ele já declarou em fevereiro na coletiva a bordo do navio que está preparando a sua própria biografia. Aos poucos, vai surgir a história do artista contada pelo próprio.
O Collector’s Book Roberto Carlos foi lançado recentemente. Como foi a liberação desse livro? RC o revisou antes?
Foram quatro anos de muito trabalho. Roberto fez questão de escolher cada foto, e a parte onde seria inserida no livro.
Por que não foi adiante o projeto de montagem de um musical tipo Broadway com as canções do Roberto, que seria concebido e dirigido por Charles Moeler e Cláudio Botelho?
Tudo tem seu tempo para acontecer. Fazer um musical é um projeto em pauta, estamos estudando formato e parceiros.

Roberto Carlos llega a Ecuador con 50 personas
Martes 22 Julio 2014 | 04:00 - Publicado no Blog RCB por James Lima dia 22/07/2014 às 16h

La prensa nacional no deja de hablar de ello. Tras 3 décadas de ausencia en los escenarios del país, el cantautor brasileño Roberto Carlos alista dos presentaciones en Ecuador.
Su primer show será en Guayaquil este 23 de julio, en el marco de las Fiestas Julianas, mientras que el segundo se dará en Quito, el día el 26.
Ya se han revelado algunos pormenores sobre estos conciertos y la visita del cantante. 
Guayaquil.
Según se ha confirmado, 50 personas son las que acompañarán al intérprete en su gira “World Tour 2014: Una voz, un mito, una leyenda, el Rey” en el país. Este número incluye el equipo de producción técnica, logística, músicos, asistentes y seguridad privada.
Para su primera presentación, que se desarrollará en el Centro de Convenciones de Guayaquil a las 20h30, los organizadores manifestaron que han trabajado más de 30 días en el nuevo concepto de la escenografía que estará ubicada en el lugar.
Las localidades estarán divididas en tres niveles y tendrán diferentes alturas para que los asistentes no tengan que pararse para apreciar el show.
En Quito.Por otra parte, sobre su show en la capital, se conoce que aún siguen a la venta las entradas. 
Este concierto se llevará a cabo en las instalaciones del Coliseo General Rumiñahui a las 21h00 y los precios de los pases oscilan entre los $45 y los $285.

3 comentários. Clique aqui para comentar!:

Derbson Frota disse...

Que excelente notícia! Ver o cara cantando um de seus sucessos antológicos realmente vai ser de arrepiar.

Viva o rei!

Derbson Frota
Tianguá CE

Unknown disse...

O rei vai estar fora quase 3 meses. Quem sabe ele lá não encontre o seu amor ou no show em Las Vegas não se volte a entender com a Myriam Rios já que a convidou.

Silvia Escobar disse...

Este Dody Sirena lo va a reventar a Roberto Carlos con tanto trabajo, él ya es un hombre grande y por más que este bien de salud me parece una exageración hacerlo hacer tantos shows. Veo mucha ambición de dinero en Dody.