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sexta-feira, 25 de junho de 2010

As canções que você cantou pra mim (EM ESPANHOL)


Olá súditos!

Hoje, cá estamos, depois de uma matéria sobre a canção Sua Estupidez, para dar continuidade a este blog. E iniciaremos, aqui, uma nova microssérie, que abordará as canções que foram gravadas, por Roberto Carlos, exclusivamente em idiomas estrangeiros. Poucas são, é verdade, mas, sem sombra de dúvidas, merecem nossa atenção.

Comecemos pelo idioma no qual há mais canções desse tipo: o espanhol! É sabido por todos que Roberto Carlos faz muito sucesso em países latinos. O sucesso dele é tanto, que gravou 28 músicas, apenas para seus discos lançados ali. Algumas delas até foram lançadas no Brasil. Mas só depois de já terem emplacado no exterior. E, mesmo no Brasil, cantadas em espanhol.

Tudo começou em 1973, quando o Rei visitaria a Argentina. Os nossos grandes rivais futebolísticos sempre se uniram a nós, quando o assunto é Roberto Carlos. Era muito comum encontrar automóveis, no país, com fotos do cantor, principalmente a capa do disco de 1972, que enfeita a logomarca do nosso blog. Além disso, Roberto vendia muito bem lá. Era o cantor mais vendido, em primeiro lugar, com larga diferença dos ídolos locais. Certa vez, inclusive, Roberto disse que a Argentina era sua segunda pátria.

Tanto carinho tinha que ser retribuído, e Roberto Carlos queria cantar uma canção portenha naquele show, em 1973, para homenagear os hermanos. Chamou o maestro, Chiquinho de Moraes, e ficaram a sós, no palco do Teatro Opera, onde Roberto sempre se apresentava quando ia ao país, e onde ele se apresentaria naquele ano.

Era a primeira vez que o Rei ousava em cantar, no palco, no exterior, uma canção fora do seu repertório, e sem ensaio algum! Ali mesmo, no Teatro, algumas horas antes do show, cantou, para o maestro, três canções argentinas, que ele conhecia desde a infância: Mano a Mano, Abrázame Así (a mesma que seria gravada por ele, em 1997), e El Día Que Me Quieras.

Chiquinho achou que Roberto estava mais à vontade na última, e foi ela a escolhida para homenagear o público argentino naquela noite, que vibrou com a canção. A repercussão foi tanta, que o cantor decidiu incluí-la no seu álbum daquele ano, inclusive no Brasil. Aqui, o disco se chamou, apenas Roberto Carlos. Mas nos países hispânicos, o nome do disco era El Día Que Me Quieras, a música de trabalho, canção que puxava o LP. Ao lado, a capa do disco, que está no Acervo James Lima, no formato CD.

O sucesso nos shows se repetiu nas rádios, incentivando RC a gravar outros clássicos em espanhol, como a própria canção argentina El Humahuaqueño, em 1975,
que foi, inclusive, gravada na Argentina com instrumentistas de folclore, os Los Chaskis. Além dela, Inolvidable, de Julio Gutiérrez, em 1975; Por Fin Mañana, de Armando Manzanero, em 1978; Esta Tarde Vi Llover, de Armando Manzanero, em 1979, e Solamente Una Vez, de Agustín Lara, em 1977. Esta última, não contabilizada em nossa matéria, uma vez que Roberto canta, também, em francês, na versão Ça Ressemble A L'Amour.

A partir do ano de 1972, o LP lançado em dezembro no Brasil, era lançado em janeiro do ano seguinte, nos países hispânicos, com o mesmo repertório, mesmos arranjos... Mas com uma diferença óbvia: Roberto cantando em espanhol! O repertório dos discos em janeiro era exatamente o mesmo dos discos de dezembro, com poucas alterações, como a exclusão de uma ou outra música, a inclusão de canções antigas, ou a mudança da ordem.

Até que, no disco de 1981 (foto), versão para espanhol do disco de 1980, Roberto Carlos incluiu uma canção de Armando Manzanero, velho amigo, do qual já tinha gravado muitas outras composições. A diferença é que as canções de Manzanero que o Rei gravava eram lançadas no Brasil também. Mas Me Vuelves Loco não foi, e tornou-se uma raridade entre fãs do maior cantor do Brasil. Atualmente, ela está em catálogo, apenas, no Box Roberto Carlos Pra Sempre Em Espanhol Volume I. Abaixo, clicando no Play, você pode ouvir este sucesso, Me Vuelves Loco.
Me Vuelves Loco (Armando Manzanero / CBS Sony BMG / Editora Addaff)


Em 1985, Roberto participou de um projeto coletivo, Hermanos, e cantou uma canção que também só existe em espanhol: Cantaré Cantarás. Do mesmo modo, uma canção que só existe em espanhol (na voz de RC) e que foi gravada em projeto coletivo é Puedes Llegar, de 1996.

Seguindo o curso cronológico, em 1986, em dueto com Lanni Hall, Roberto Carlos gravou uma outra canção que não existe no seu repertório, em outra língua, apenas em espanhol: De Repente El Amor. A canção foi um grande sucesso, assim como Aunque Mal Paguen Ellas, outra que só existe em espanhol, gravada com o ídolo mexicano Vicente Fernandez.

Essa fase da carreira de Roberto Carlos (final dos anos 80) foi muito agitada do ponto de vista latino. Nessa fase está o maior número de canções de Roberto gravadas, exclusivamente, em espanhol. Tristes Momentos e Volver são do disco "Volver", de 1988 (versão do disco de 1987 em espanhol). A faixa-título, inclusive, seria lançada no Brasil, em dezembro daquele ano. Ao lado, capa do disco "Volver".

No disco "Sonríe", de 1989 (versão em espanhol do disco de 1988), Roberto Carlos lançou as canções Abre las ventanas a el amor, e Sonrie. Todas elas, só existem em espanhol, e, no Brasil, só podem ser encontradas no Box Roberto Carlos Pra Sempre Em Espanhol Volume 2, lançado em 2007. Ao lado, a capa do disco Sonríe.

E no disco de 1990 (Pájaro Herido, versão do disco de 1989 brasileiro), foram lançadas as canções Mujer (que seria aproveitada para o disco no Brasil, no fim daquele ano); Oh, Oh, Oh, Oh (que seria aproveitada para o disco no Brasil, de 1991),
Me has echado al olvido, Poquito a poco e Tengo Que Olvidar, que também só pode ser encontrada no box já citado. Veja, abaixo, a capa do disco Pájaro Herido.
Em janeiro de 1991, Roberto Carlos lançou, nos países latinos, a versão do disco brasileiro de 1990. E junto com as versões das canções já aguardadas, vieram as inéditas Adonde Andarás, Paloma, Una En Un Millón (que seria utilizada no disco brasileiro de 1992) e Una Casita Blanca. Você pode ouvir Una Casita Blanca, aqui, no Blog RCB. Basta clicar no Play. (Una Casita Blanca - Roberto Livi - CBS Sony BMG - Editora Desconhecida)

Em 1992, Roberto lançou o disco no Brasil, e nada em espanhol. Até que, finalmente, em janeiro de 1993, ele voltou a saciar o público hispânico, com um disco em espanhol, que trazia versões dos dois últimos em português: 91 e 92.

Durante algum tempo, Roberto continuou sem lançar nada no idioma, apenas discos no Brasil. Até que, em 1997, surgiu a ideia de gravar um CD (sim, já não mais LPs) completamente com clássicos em espanhol. E assim surgiu Canciones Que Amo, CD que também foi lançado no Brasil, com uma regravação (Esta Tarde Vi Llover), uma versão de clássico em português (Insensatez) e uma música em português (Coração de Jesus). O restante do CD, completamente de clássicos em espanhol: Niña, Abrázame Así, Adiós, Mi Carta, Se me olvido otra vez, Las Muchachas de la plaza España e El Manicero.

Desde então, não tivemos mais músicas em espanhol. Apenas a promessa de que, possivelmente, sejamos contemplados com alguma, ainda em 2010.

Próxima Matéria
Próxima sexta-feira estaremos de volta, para falar sobre as canções de Roberto Carlos que só existem em italiano. Imperdível!


Suzana Lamounier

Súditos,

Hoje (26 de junho) é um dia muito especial, por se tratar do aniversário de uma pessoa maravilhosa: Suzana Lamounier. Pra quem não sabe, Suzana é uma das principais figuras na carreira de Roberto Carlos. Ela trabalha com o Rei há cerca de 30 anos, e é dona de um carisma raro entre pessoas que trabalham com artistas. Suzana é extremamente simpática e extremamente acessível.

Não quero falar mais, para evitar pensamentos ruins acerca de mim e da própria Suzana. Este lembrete do aniversário foi feito porque ela é muito simpática comigo também, e, por esse motivo, eu queria retribuir de alguma forma. Ao mesmo tempo que espero não ser mal interpretado, explico que postei isto neste espaço por se tratar de uma pessoa ligada a RC.

Mais uma vez, queria desejar à Suzana muitas felicidades, muitos anos de vida, e tudo de mais maravilhoso. Ela, mais do que muita gente, merece isso, e muito mais.

Suzana, um forte abraço, e muito obrigado por tudo. Por todo o apoio que você sempre nos dá, por meio de uma palavra, de uma indicação, de um pouco de atenção. Foi, justamente, graças a essa atenção, que tiramos esta foto, em São Paulo. Tanto no blog, como no Twitter, essa atenção é observada. Muito, muito obrigado!
James Lima
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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo ♫

Esta matéria contém:
• Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo ♫
• Sinopse: A Simplicidade De Um Rei (Beija Flor de Nilópolis).
• Show Ribeirão Preto-SP.



Olá súditos !

Hoje cá estamos, depois da cobertura do show de Roberto Carlos em Porto Alegre-RS, para dar continuidade a este blog. E a matéria de hoje foi inteiramente dedicada a apenas uma canção: Sua Estupidez.

Uma das canções mais emblemáticas do repertório de Roberto Carlos, Sua Estupidez foi gravada, originalmente, em 1969, pelo nosso cantor. Com poucos instrumentos, a canção era levada pela voz.

Composição de Erasmo e Roberto Carlos, você lê a letra a seguir, e ouve a gravação original, clicando no Play. (Direitos: Erasmo e Roberto Carlos / Sony BMG / EMI)

Sua estupidez
Roberto Carlos - Erasmo Carlos

Meu bem, meu bem
Você tem que acreditar em mim
Ninguém pode destruir assim
Um grande amor
Não dê ouvidos à maldade alheia e creia
Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo

Meu bem, meu bem
Use a inteligência uma vez só
Quantos idiotas vivem só
Sem ter amor
E você vai ficar também sozinha, e eu sei porque,
Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo

Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Pra quem toma decisões na vida sem pensar
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
Meu bem, meu bem, meu bem, eu te amo

Meu bem, meu bem
Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz
De compreender
Que o meu amor é bem maior que tudo que existe
Mas sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo

Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Pra quem toma decisões na vida sem pensar
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
Meu bem, meu bem, meu bem, eu te amo

Meu bem, meu bem
Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz
De compreender
Que o meu amor é bem maior que tudo que existe
Mas sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo

Que eu te amo
Que eu te amo
Que eu te amo
Sem dúvidas, uma das letras mais fortes da discografia de nosso cantor, que pode ser interpretada de muitas formas. A interpretação mais coerente traz um Roberto Carlos apaixonado. Entretanto, a moça por quem ele está apaixonado não acredita neste amor. Uns dizem tratar-se de Cleonice Rossi, a Nice, primeira esposa do Rei, que era muito ciumenta, e que estava casada com ele na época. (Foto: Roberto Carlos em 1969. Revista Intervalo 347)

Uma outra interpretação traz um Roberto Carlos triste, que está prestes a acabar um romance que não deu certo, pois a moça não o quis como amor, por não imaginar o quanto ele a ama. Ela crê que ele não a ama tanto assim. Se ela soubesse o tamanho desse amor, talvez não fosse ficar sozinha.

(Se alguém tiver mais alguma interpretação diferente dessa letra, peço que comente postando, para que possamos enriquecer essa pauta).

Sua Estupidez foi regravada por vários artistas, desde 1969. Tânia Mara, Paulo Miklos, Daniela Mercury (em dueto com Vânia Abreu), Alcione (inclusive no show Elas Cantam Roberto Carlos) e Gal Costa.

Esta última, a gravação mais conhecida da música, depois da de Roberto. Gal, inclusive, quando convidada para o Roberto Carlos Especial de 1997, cantou essa canção ao lado do Rei do Brasil. O vídeo foi resgatado, e está no DVD Duetos, lançado por Roberto Carlos em 2006. (Foto: Roberto Carlos em 1969. Alexander Koester)

Mas uma das versões mais bonitas dessa música foi feita, de surpresa, no Roberto Carlos Especial 1995. De surpresa porque, no show vigente, na época, Luz, Roberto não cantava a canção. No show posterior, que seria inaugurado cerca de 6 meses depois, Amor, a música também não foi incluída (apenas na primeira fase, em pouquíssimos shows). Foi, realmente, uma surpresa a inclusão dessa canção no especial, ainda mais da forma que foi apresentada: Voz e violão.

O Blog Roberto Carlos Braga disponibilizou o vídeo deste momento, que você pode assistir, clicando no Play. (Direitos reservados: Erasmo e Roberto Carlos / Rede Globo / EMI)


Pois bem, súditos, esperamos que tenham gostado de recordar a canção Sua Estupidez.

Próxima Matéria
Próxima sexta-feira estaremos de volta, com uma nova minissérie: As Canções Que Você Cantou Pra Mim, que tratará de músicas cantadas por Roberto Carlos, que não existem versões correspondentes em português, mas apenas em idiomas estrangeiros. Será uma matéria para cada idioma. Já na próxima matéria, as canções em espanhol que só existem em espanhol!

Sinopse: A Simplicidade De Um Rei (Beija Flor de Nilópolis)

Me leva meu sonho em viagem, por uma estrada colorida, onde o tempo pede passagem e carrega, em sua bagagem, as lembranças que eu trago da vida.

E lá vou eu, bem longe, além do horizonte, vivendo esse momento lindo, a reconstruir meu castelo de sonhos entre emoções, como quem chora sorrindo.

Olha dentro dos meus olhos e vê quanta lembrança que na distância do tempo guardei. Ah! Como o tempo passa, é como se o trem que me trouxe, voltasse e dissipasse a fumaça, e eu então retornasse pras coisas que eu deixei.

Meu pequeno Cachoeiro, essas terras entre as serras, doce terra onde eu nasci, te confesso, você é a saudade que eu gosto de ter, e que mora pra sempre em mim; é como sentir você bem perto, é como estar desperto pra ver tudo igual como era antes, que nada se modificou, e ouvir de novo as águas cantantes do meu Itapemirim.

E é assim que o pensamento voa, vagueia assim, à toa, e até parece que eu voltei... Voltei a ser criança, a ser “Zunga” outra vez. Ah! Sentimento bem vindo... Vejo o meu cachorro me sorrir latindo, estou em frente ao portão, eu voltei, pra viver o sonho mais bonito que um dia alguém já sonhou, e sentir que o sol que atravessa essa estrada jamais se apagou.

Me vejo menino, correndo aos braços de minha mãe, pro seu abraço, e no carinho e afago, me envolver num laço, e adormecer, como sempre eu fazia. Olhar meu pai, e seus cabelos brancos, seu rosto marcado, a disfarçar o cansaço com um sorriso franco das verdades da vida e ouvir as suas histórias, lições que me fizeram crescer e, do jeito simples a esconder as dificuldades, tentando encher minha vida de fantasia ao enfeitar as coisas que eu via.

Ah! Quem dera... Poder fazer desse tempo, uma eterna primavera, desabrochar em flor pra sempre, o flamboyant no meu quintal, e deitar à sua sombra, e sentir aquela brisa mansa, que sopra enquanto lança o perfume do laranjal.

Vai e vem na minha mente, esse vento do tempo, e traz as ondas do rádio que um dia me embalaram ao som de tangos e boleros, velhos tempos... Belos dias...Onde o meu sonho crescia nas cordas de um violão. Hoje relembro e refaço aquela despedida, nas lágrimas soltas na estação, a partir na promessa de uma volta, como todos que um dia se vão e assim, na lembrança, colar os cacos do meu coração, me redimir e repartir essa dor e a saudade, nos versos de uma canção.

Assim, como naquele dia, eu me vejo, com aqueles olhos tristes, porém cheios de esperança, buscando encontrar a sorte, todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim, e me deixo levar em ritmo de aventura, nas batidas do meu coração, igual a quando aqui cheguei, nesse Rio de Janeiro, no seu abraço aberto, hospitaleiro, na transviada inquietude daquela louca juventude, que andava na contra-mão.

Até parece que foi ontem... Aquelas tardes de domingo, de guitarras eletrizantes, que ecoavam como o ronco barulhento dos carangos, incendiando a multidão; era um ritmo alucinante e quente, o rock’n roll envolvente, uma brasa a aquecer meu coração... E eu que sempre fui tão inconstante, te juro, bicho, me rendi àquela paixão...

E não adianta nem tentar esquecer, o que durante muito tempo em minha vida passou a viver... Eu me lembro com detalhes, a velha calça desbotada, a jaqueta encouraçada e a brilhantina no cabelo. Meu mundo girava no vinil da vitrola, vivia voando no meu carro, à 120 por hora, a velocidade andava junto a mim, e sem saber quando, nem pra onde, me levava ao espaço, como “Sputnik” pelo ar.

Nas curvas e esquinas da vida, encontrei amigos, parceiros da mesma viagem, e seguimos juntos a mesma estrada, como bons companheiros, amigos de fé, irmãos camaradas, que eu não esqueço jamais. Aquele era o meu momento, nascia um novo tempo, agitando o mundo ao som do Iê Iê Iê, e com ele, um movimento: a Jovem Guarda, que assim, como do nada, me coroou o seu rei.
E eu então, me perguntava:
-Que rei sou eu?

Que rei que nada;.. Eu sou terrível! Um lobo mau, um negro gato de arrepiar, talvez um gênio... Nem pensar! Basta ver os erros do meu português ruim...

Avancei sinais, vivi em festas de arromba e, pra conquistar garotas, dispensei meu cadilac, me rendi a um calhambeque, fui o bom no Splish Splash dos beijos roubados no cinema, de garotas papo firme, namoradinhas dos amigos e dos brotos no portão... Foi quando me lembrei do passado, do romântico apaixonado que eu era, do meu velho violão, e da simplicidade de dizer ‘Eu Te Amo’ com a voz do coração.

Assim então, assumi meu reinado e proclamei, como um brado a esquecer a tristeza e ter a certeza de que a felicidade um dia vem, que daqui pra frente, tudo vai ser diferente, e que eu quero que vá tudo... Tudo pra quem ama com ternura, tudo, pra tudo que se quer bem.

Eh!... Esse mundo dá voltas... E, numa delas, lá ia eu e meu sonho viver, era uma força estranha, uma voz tamanha que me levava a cantar, a atravessar fronteiras, a romper barreiras, ‘parlando’ italiano a ‘Canzone Per Te’; e foi assim, de mansinho, que San Remo todinho, viu e ouviu o amor vencer.

Senti então, que esse amor fala uma só linguagem, e faz o sonho acontecer... E assim contei histórias de romances, de amadas e amantes, o amor infinito, puro, sem medida, incontido; sentimento sem dia, sem hora ou lugar pra nascer, o que não sai de moda, é moderno, mesmo que seja à moda antiga, é eterno, um constante amanhecer.

E assim afaguei em meus versos, mil mulheres, enxergando a beleza de todas as formas e proporções, foram tantas, foram todas, tantas rimas, em tantas canções.

Desvendei caminhos, procurei atalhos, como a abelha necessita de uma flor e na sede de amor, bebi das paixões desenfreadas, por metáforas descrevi o côncavo e convexo, o sexo como cavalgada. Me vi em desalinho, a fazer ninho nos lençóis macios, a deixar marcas sem me importar com a desordem de tanto amar, entre os botões que se desatam e se abrem em braços que se abraçam e se enlaçam no céu do êxtase, mudando estrelas de lugar.

E então, desse infinito universo de prazer, me abastecendo de brasilidade, viajei na verdade da vida do meu povo, de cada palmo desse chão; no dia-a-dia da cidade, na lida pra ganhar o pão.

Fiz da canção a passageira no táxi das nossas ruas; no campo foi ela a companheira, tangendo em moda de viola, nas veredas desse sertão, e fui presente na saudade que roda e rola no coração disparado, no pára-choque estampado, todo dia nessa estrada, a contar horas de ansiedade na boleia de um caminhão.

Fiz da minha voz, um grito de alerta à consciência dos seres humanos a zelar pela natureza, e usei a poesia em defesa do céu, da Terra e do mar; fiz chegar àqueles que estão surdos, a mensagem, que o progresso, às vezes absurdo, tantos males nos traz, e que é preciso saber viver, que a razão precisa entender enquanto há tempo e passar a seguir o exemplo: ser civilizado como os animais.

É meu irmão, nessa vida são idas e vindas que me levam na brisa do vento, no fluxo das marés em movimento, a algum lugar bonito e tranqüilo pra gente se amar, pois de que vale o paraíso sem amor?... E continua a viagem e mergulho livre num oceano de desejos, a singrar ondas de emoções, a flutuar num mar de rosas, como navegante dos sentimentos, comandante de tantos corações.

E por fim, essa fé que me faz otimista demais, me fez subir a montanha, a dispor do alto, minha voz à voz de Deus, a fazer do meu cantar, uma oração para a humanidade, a descobrir no verbo, a sua essência e sua verdade, a tornar-me um instrumento mensageiro de paz e de boa vontade.

Não, eu não sou rei... Mas acho que me tornei amigo do Rei, o Rei dos reis, esse ser de luz, a claridade que faz com a sua simplicidade, a força que me conduz.

São tantas emoções já vividas, detalhes de uma vida, histórias que eu contei aqui. E se hoje você me faz seu enredo, é talvez, a maior das emoções dessa minha vida, a qual, com palavras, não sei dizer, mas quero sim, abrir meus braços num abraço e em suas asas, Beija-Flor, me entregar e agradecer, e assim poder definir com singeleza, como é grande o meu amor por você!

E se não há nada pra comparar, deixa o seu samba explicar, esse puro sentimento, que só o coração pode falar. Agora eu sei o que é ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar...

Canta Beija-Flor! Pois seu canto acenderá ainda mais essa chama, essa aura azul e branca que te encanta, que te dá força, fé e esperança, que ilumina o sorriso de suas crianças, anjos de guarda da sua herança, essa luz que cobre como um manto essas “nossas senhoras”, Marias, mães baianas do samba.

Que os céus as abençoem, e que derramem por todo o seu povo essa luz que do amor emana e inflama o mundo através da nação nilopolitana, uma luz divina e que assim se traduz:

Uma luz que nos une e se funde numa só luz, que nos traz a simplicidade e a paz do verdadeiro Rei, a paz do Nosso Rei Jesus.
Disponível em: robertocarlos.com, eduardolages.blogspot.com


Show em Ribeirão Preto-SP
Blog RCB - 20/06/2010 - 18:14

O cantor Roberto Carlos fez, ontem, um show comemorativo pelos 154 anos da cidade de Ribeirão Preto-SP. O concerto durou 1h e 40 minutos, e teve leves mudanças no repertório, como a inclusão de "Cama E Mesa", "O Côncavo e o Convexo", e "Desabafo".

Logo depois de cantar" Emoções", Roberto Carlos sempre saúda o público. Dessa vez, não foi diferente: “Que momento lindo estar aqui em Ribeirão Preto no Botafogo lotado por vocês. Essa cidade é maravilhosa, é especial. Eu gostaria de dizer tantas coisas, mas acho que a melhor forma de me expressar para agradecer vocês pelo carinho eu vou fazer cantando”.

“Eu fiz essa canção há muitos anos e sempre a cantei com muita alegria. Hoje não canto com a mesma alegria, mas sim para aquela que é o que de mais precioso eu tive na minha vida”, disse o Rei antes de cantar Lady Laura, uma das mais aplaudidas da noite.

30 mil pessoas estiveram presentes ao show, e vibravam a cada gesto de Roberto Carlos. Principalmente quando ele falou sobre as canções sensuais do seu repertório. “Eu sempre escrevi canções de amor. Mas um dia eu pensei: eu escrevo tudo o que eu penso ou o que eu posso dizer? E certas coisas no amor não há como deixar de falar. Coisas como a sensualidade, o sexo precisam ser ditas. Então eu comecei a arriscar. Mas eu pensava: será que eu vou ser criticado? Então eu disse ‘eu te proponho’”, iniciando a sequência sensual, com Proposta.

A surpresa da noite veio em seguida, com a inclusão de uma canção que, desde que foi lançada, não havia sido cantada ao vivo. “O primeiro passo é sempre difícil na vida da gente. Mas pensei comigo...já dei o primeiro passo e ninguém me criticou. Ao contrário, eu fui até aplaudido (se referindo a interpretação de “Proposta”) e assim eu fiquei à vontade para “O Côncavo E O Convexo”. Isso mesmo! Roberto Carlos cantou "O Côncavo E O Convexo", em Ribeirão Preto-SP.

Roberto Carlos deixou o palco ao som de “Verde e Amarelo” sobre uma enorme queima de fogos que cobriu o céu de Ribeirão Preto na noite de 19 de junho de 2010, marcada na história daquelas 30 mil pessoas.

Com informações de eptv.com

FOTOS: Thaisa Figueiredo








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domingo, 13 de junho de 2010

Roberto Carlos em Porto Alegre 2010

Foto exclusiva do Blog Roberto Carlos Braga. Lilian Hann (RS)

Foto: Dulce Helfer


15 mil pessoas deram as boas vindas a Roberto Carlos, de volta ao Brasil, após uma turnê pelas américas, desde abril. Em Porto Alegre-RS, ocorreu o primeiro show do cantor no país, no Gigantinho. O concerto durou cerca de duas horas.

Houveram algumas modificações no repertório, como a inclusão da canção Lady Laura, em português, em homenagem à mãe do cantor, falecida a 17 de abril último. Cama E Mesa, que Roberto, geralmente, só canta fora do Brasil, entrou no repertório nacional. O grande momento romântico foi Como É Grande o meu Amor por Você, dedicada especialmente ao Dia dos Namorados.

- Essa canção diz, do fundo do meu coração, o que eu acho que se deve dizer a uma namorada - declarou Roberto.

Em uma sequência de canções dedicadas ao amor sensual - Proposta, O Côncavo e o Convexo e Cavalgada entre elas -, Roberto cantou I’m in the Mood for Love, um standard da canção norte-americana, presente no repertório dos shows que o artista apresentou em maio nos Estados Unidos, e em vários outros países da América. No final, ao som de Jesus Cristo, o Rei distribuiu rosas brancas e vermelhas - em troca, recebeu dos súditos presentes que incluíram flores, cartas, cartazes e até um gigantesco urso branco de pelúcia.

Roberto Carlos saiu do Gigantinho escoltado pela polícia.

03:25 - Tudo indica que Roberto Carlos não cantou Emoções completa no show, mas apenas um trecho, durante o medley da Jovem Guarda.

03:26 - Fotos exclusivas, enviadas pela internauta Lenise Rodrigues (RS)

03:27 - Roberto ainda está utilizando um banquinho para cantar algumas canções, por causa de uma contratura muscular.

Ainda estamos em busca de mais fotos, e averiguando o repertório completo do show. A qualquer momento, mais novidades.

MAIS FOTOS EXCLUSIVAS
Enviadas pela nossa informante Lilian Hann (RS)

Agora, temos o áudio da abertura do show, que mostra que, diferentemente do que estava sendo divulgado, Roberto Carlos começou, sim, o show com a eterna Emoções. Clique no Play para ouvir.




Abaixo, fotos exclusivas do Blog RCB :












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terça-feira, 8 de junho de 2010

Roberto Carlos - I Miei Sucessi

Essa matéria contém :
  • Roberto Carlos - I Miei Sucessi
  • Roberto Carlos na Colômbia.
Olá súditos!

Hoje, cá estamos, excepcionalmente, terça-feira, para anunciar o mais novo lançamento de Roberto Carlos: I Miei Sucessi.

Trata-se de uma coletânea contendo dois CDs, que traz os maiores sucessos de Roberto em italiano. Está sendo lançado hoje (8 de junho) na Itália. A Sony Music italiana está divulgando a nota abaixo:

"Artista e autore brasiliano di fama mondiale, Roberto Carlos ha conosciuto un notevole successo in Italia fra la fine degli anni ’60 e inizio anni ’70. In quegli anni ha realizzato alcuni album in italiano partecipando anche al Festival di Sanremo. Questa doppia raccolta contiene una selezione di 20 brani originali interpretati in italiano e ormai introvabili sul mercato da molti anni."


A tradução:

Artista e autor brasileiro de renome mundial, Roberto Carlos teve um considerável sucesso na Itália no final dos anos 60 e início dos anos 70. Durante esses anos, ele fez vários álbuns em italiano, e também participou do Festival de San Remo. Esta coletânea dupla contém uma seleção de 20 canções originais interpretadas em italiano e agora disponível no mercado por muitos anos.

Veja, abaixo, a relação de músicas dos dois CDs:

CD1
1. Testardo Io (À Distância)
2. Lady Laura (Lady Laura)
3. Tu Meraviglia (À Janela)
4. Non Scordarti Di Me (Não se esqueça de mim)
5. Il Lento (Música Suave)
6. Amico (Amigo)
7. Io Ti Ricordo (Eu Te Recordo)
8. Solo Con Te (Se Eu Partir)
9. Io Ti Propongo (Proposta)
10. Canzone Per Te (-)

CD2
1. A Che Serve Volare (Por Isso Corro Demais)
2. La Donna Di Un Amico Mio (Namoradinha De Um Amigo Meu)
3. Amore Mi Sbagliai (Você Já Me Esqueceu)
4. Amato Amore (Amada Amante)
5. L’Artista (O Portão)
6. Lo Show E’ Gia’ Finito (O Show Já Terminou)
7. Tanti Amici (Eu Quero Apenas)
8. Attitudini (Atitudes)
9. Il Mio Difetto E’ Di Volerti Troppo Bene (Um jeito estúpido de te amar)
10. Frammenti (Traumas)

Sem dúvidas, um dos lançamentos mais importantes na carreira de Roberto Carlos. Para que vocês, súditos virtuais tenham ideia, o mais recente disco de Roberto em italiano foi lançado em 1988, e foi intitulado I Grandi Sucessi.

Agora, pensem conosco: Antes de retomar a carreira na América Latina, Roberto lançou uma coletânea de 20 canções em espanhol, em todos os países hispânicos nos quais ele era conhecido: o álbum Grandes Éxitos. Algum tempo depois, ele voltou a fazer turnês nesses países.

Será que esse disco marcará, também, a retomada de shows e visitas do Rei à Itália?

Para comprar o disco, clique aqui. O preço é de 12 euros.

Próxima Matéria
Próximo sábado estaremos de volta, cobrindo o show de Roberto Carlos em Porto Alegre-RS.


NOTA DO BLOG RCB: Hoje, 8 de junho, é um dia muito especial. Há exatamente um ano atrás, James Lima, o presidente deste blog, conseguiu realizar o sonho de abraçar Roberto Carlos. Para relembrar as emoções daquele dia, narradas pelo próprio James, alguns dias depois, clique aqui.


BlogRCB 10/06/10 - 13h30min
Roberto Carlos na Colômbia
Ontem, dia 9 de junho, Roberto Carlos se apresentou no Coliseo El Campín de Bogotá, na Colômbia. Hoje a turnê segue para Medelin, também na Colômbia, dando fim às apresentações internacionais de RC.
Abaixo, fotos do show tiradas pelo fotógrafo David Felipe Rincón


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sábado, 5 de junho de 2010

Erasmo Carlos e Wanderléa - O aniversário!

Esta matéria contém:

• Erasmo Carlos e Wanderléa - O aniversário!
• Roberto Carlos em El Salvador.
• Presidente de El Salvador no show de RC.
Olá súditos!

Hoje, cá estamos, depois de falarmos sobre a história da evolução da banda de Roberto Carlos, para dar continuidade a este blog. Diferentemente do que ocorre normalmente, não aparecemos com matéria nova na sexta-feira, mas, excepcionalmente, no sábado, por uma justa causa: o aniversário de Erasmo Carlos e Wanderléa.

Erasmo Carlos e Wanderléa fazem aniversário, coincidentemente, no mesmo dia, 5 de junho. Ele, de 1941. Ela, de 1946. E, como acontece quase anualmente neste blog, não pudemos deixar de prestar nossa homenagem a esses dois, que são muito importantes na carreira e na vida pessoal daquele que inspira e dá nome a este blog.

Erasmo Esteves nasceu no Rio de Janeiro. Filho de Dona Diva, conheceu Roberto Carlos na adolescência, quando o futuro rei procurava uma letra de uma música de Elvis Presley. Erasmo, um dos maiores fãs de Elvis e de rock'n'roll, tinha a letra, e entregou a Roberto, com quem logo começou uma amizade. "A frase que mudou minha vida foi dita por Roberto Carlos, naquele dia. 'Bicho, aparece lá na televisão'." diz Erasmo. Foto: Arquivo Blog RCB.

É fato que os dois representam, hoje em dia, a dupla de compositores mais bem sucedida de todos os tempos na história da música brasileira. Nada de Milton Nascimento e Wagner Tiso, ou Caetano Veloso e Gilberto Gil, ou nem mesmo Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Nenhuma dupla de compositores conseguiu fazer tantas canções, por tanto tempo. E nenhuma dupla de compositores conseguiu, ainda, a façanha, de ter tantos hits. Foto: Arquivo Blog RCB.

Erasmo já foi, como é de se esperar, homenageado nesta página virtual. Não apenas com uma, ou duas matérias, mas como uma série de matérias inteiramente dedicada a ele. A série se chamou "O Nosso Amigo Erasmo Carlos", e você pode reler todas as matérias clicando aqui.

Quanto à Ternurinha, Wanderléa Salim nasceu em Governador Valadares-MG. Filha de seu Salim, um senhor bastante conservador, Wandeca enfrentou muita repressão dele, nos tempos da Jovem Guarda. Com um breve namorico com Roberto Carlos no currículo, Wanderléa revolucionou a juventude brasileira, com suas minissaias curtíssimas, e suas coreografias. Foto: Ivan Faria.

Uma amizade sincera e bonita, que luta contra o tempo. São 52 anos de amizade entre Roberto e Erasmo, e 49 anos de amizade entre Roberto e Wanderléa. Os dois sempre presentes na carreira e na vida de Roberto Carlos.

O mais recente encontro (em público) dos 3 ocorreu no funeral de Lady Laura, a mãe do nosso cantor. Como bons amigos que são, Erasmo e Wandeca não deixaram passar em branco, e foram dar a solidariedade que Roberto precisava. No palco, o mais recente encontro ocorreu no show do Maracanã, em 11 de julho de 2009, no qual o tremendão fez com que o Brasil inteiro chorasse, prestando uma homenagem a Roberto, pelos 50 anos de música. A Ternurinha cantou Ternura, e Erasmo, Amigo e Sentado À Beira Do Caminho, para depois, unirem-se as 3 vozes, e cantarem Eu Sou Terrível. Foto: Arquivo Blog RCB

Foto: Arquivo Blog RCB.

No Acervo James Lima, há alguns programas Jovem Guarda em áudio. Um deles, do domingo de 5 de junho de 1966, quando os dois companheiros de palco do Rei estavam fazendo aniversário. Logo no início do programa, Roberto cantou o "Parabéns Pra Você", junto ao público, e entregou presentes: uma calota calhambeque, pra cada um, mora?

Ouça, abaixo, em áudio exclusivo do Blog Roberto Carlos Braga, pela primeira vez na internet, o início do programa Jovem Guarda.


Especialmente engraçado o fato de Roberto dar, de presente, produtos da marca Calhambeque, da qual os cantores eram garotos-propaganda. Wanderléa diz, inclusive, que já comprou a calota Calhambeque dela. Já Erasmo, diz que "no meu Volwsvagen agora só vai andar Calotas Calhambeque".

"Deca, olha... Deca e Erasmo. Parabéns pra vocês, muitas felicidades, tudo de bom. São os votos de toda a Jovem Guarda, de todos os nossos amigos que se apresentam aqui, e que, eu tenho certeza, vão abraçar vocês daqui a pouco [Nota: o programa estava começando]. Tudo de bom, muita saúde, e que Papai do Céu proteja vocês.", disse Roberto Carlos para os amigos.

Em seguida, Wanderléa agradece a presença dos pais, e dos irmãos "espalhados por aí".
Foto: Arquivo Blog RCB

Encerramos esta matéria, desejando muitas felicidades, muita paz, muita saúde, alegrias, e muito mais anos de vida para Erasmo Carlos e Wanderléa. Que, ao lado do Rei, eles continuem nos fazendo viver muitas emoções!

Próxima Matéria
Próximo sábado, dia 12, estaremos de volta com uma matéria sobre o show em Porto Alegre.


Roberto Carlos em El Salvador
Foto: Omar Carbonero

O show de Roberto Carlos em El Salvador acabou há algumas horas. 5 mil pessoas estiveram presentes, e, juntos a Roberto Carlos, celebraram o meio século de carreira do Rei. "Que gusto de verlos después de tantos años" foram as primeiras palavras do cantor, que seguiu o mesmo roteiro que já vinha seguindo na Turnê. Realmente, há muito tempo o Rei não visitava o menor país da América Latina.

Abriu o concerto o saxofonista Victor Tomasino. Mais informações a qualquer momento.
Fonte: elsalvador.com Texto: Blog RCB



Roberto Carlos em El Salvador II

O presidente do país, Mauricio Funes, e a primeira dama, Vanda Pignato, estiveram presentes no concerto de Roberto Carlos. Depois do show, eles foram recebidos pelo cantor, no camarim. A foto é do Twitter do Site Oficial de Roberto Carlos.

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